O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), confirmou para líderes partidários que irá colocar em pauta a proposta de anistia para pessoas envolvidas nos atos do dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram prédios públicos em Brasília.
A iniciativa tem gerado polêmica
Motta — apoiado por membros do Centrão — discute apresentar uma versão “light” do texto, que excluiria líderes do movimento e se limitaria à redução de penas ou perdão para participantes de menor expressividade no episódio.
Principais pontos
- Pedido presidencial — Apesar da decisão de pautar a anistia, o presidente Lula teria solicitado a Hugo Motta que não leve adiante o projeto por enquanto.
- Impacto na agenda do Congresso — A possibilidade de aprovar a anistia causou gelo na tramitação de várias matérias de interesse do governo.
- Resistência política — Partidos como o PL pressionam para que a votação comece já nesta semana, enquanto outros preferem aguardar uma versão mais moderada. Ainda não está claro quem será contemplado ou excluído no texto final.
Possíveis desdobramentos
- Se pautada, a proposta pode dividir ainda mais o cenário político, com debates acalorados entre os que defendem que a anistia aumente a coesão política e os que veem nela um risco para a responsabilização de atos contra instituições democráticas.
- A rejeição ou limitação da proposta pode gerar força de oposição ao governo, especialmente entre partidos que defendem manutenção de penas ou responsabilização judicial.
- Há também risco de judicialização: observadores apontam que cláusulas da proposta poderão ser contestadas no Supremo Tribunal Federal, dependendo do conteúdo.
Da Redação
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