Colombo fecha contrato de exportação de colheitadeiras com a Dinamarca
Empresa de Pindorama (SP) também já tem seis máquinas pré-vendidas para a Itália
Dois dias de feira e um contrato internacional fechado. A Indústrias Colombo, referência brasileira em máquinas para colheita de amendoim, feijão e café, abriu sua participação na Agritechnica 2025 com resultados que superaram as expectativas. A empresa acaba de confirmar o primeiro acordo de exportação para a Dinamarca.
O negócio, cujo valor não foi divulgado, prevê o envio de três colheitadeiras de feijão para testes de campo em 2026, etapa inicial de um projeto que pode se transformar em fornecimentos de maior escala.
“Entramos oficialmente na Dinamarca. Essas três máquinas serão o começo de um acompanhamento técnico que deve evoluir para contratos maiores”, disse Breno, executivo de vendas global da Colombo, empolgado com o desempenho da feira.
Com sede em Pindorama (SP), a Colombo já exporta para 64 países e quer chegar a 100. A presença na Agritechnica, o maior evento mundial do setor, reforça o plano de crescimento internacional da marca.
“O europeu precisa de máquinas como as nossas — robustas, versáteis e adaptadas a várias culturas. Nosso foco aqui é ampliar contatos e consolidar novos mercados”, afirmou Breno.
A empresa vive um momento de expansão consistente. O faturamento de 2025 deve fechar com alta de 10%, e as exportações já representam 17% da receita total, com meta de atingir 30% nos próximos cinco anos. Os valores absolutos não são divulgados.
“A Colombo domina o mercado brasileiro de colheita de amendoim, com mais de 95% de participação. Agora o desafio é fazer da exportação nosso principal motor de crescimento”, completou o executivo.
Além do avanço na Dinamarca, a empresa já tem seis máquinas pré-vendidas para a Itália, onde fará testes com um novo equipamento voltado ao corte e enleiramento de feijão — tecnologia desenvolvida especialmente para solos pedregosos, como os da França e da Espanha. O lançamento está previsto para março de 2026.
Mesmo com as dificuldades do comércio internacional, como tarifas de importação elevadas nos Estados Unidos, Breno destaca que a Colombo manteve a competitividade.
“Estamos fazendo contas e nos adaptando rápido para ajustar quanto as tarifas representam nos custos”, afirmou o executivo.
Fonte. https://globorural.globo.com/feiras/noticia/2025/11/colombo-fecha-contrato-de-exportacao-de-colheitadeiras-com-a-dinamarca.ghtml
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